TJ/MT concede prisão domiciliar a delegado acusado de proteger traficantes

A Segunda Câmara Criminal do TJ/MT concedeu parcial ordem de habeas corpus e determinou a prisão domiciliar dos policiais civis João Bosco Ribeiro Barros (delegado) e sua mulher Gláucia Cristina Moura Alt (investigadora) – acusados de crimes de protegerem uma família de traficantes em troca de vantagens financeiras.

Caso – De acordo com informações do TJ/MT, os impetrantes pugnavam pela revogação da prisão preventiva do delegado, preso desde setembro passado, e a revogação da prisão domiciliar de sua mulher – que já estava solta em razão de decisão liminar.

Os policiais são acusados da suposta prática dos crimes de corrupção ativa, concussão e formação de quadrilha ao darem proteção a uma família de traficantes que atua em Mato Grosso em troca de quantias em dinheiro, bens móveis e imóveis.

Soltura – O colegiado do TJ/MT, de outro modo, concedeu habeas corpus e revogou a prisão preventiva dos policiais Cláudio Roberto da Costa, George Fontoura Filgueiras, Leonel Constantino de Arruda e Marcio Severo Arrial – também acusados dos crimes.

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso fixou medidas cautelares diversas à prisão preventiva a todos os acusados: o afastamento do exercício da função pública, a proibição de contatos com testemunhas arroladas nos autos e, também, a proibição de se ausentarem da comarca de Cuiabá sem autorização judicial.

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