CONCESSÃO DE EFEITO SUSPENSIVO AO RECURSO ESPECIAL INTERPOSTO

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA …ª VARA ________ DA COMARCA DE ……………………

(…), por seus advogados e procuradores, no Recurso (…) extraído da apelação na ação (…), que lhes move (…), vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, nos termos do § 5º, do art. 1.029 do Código de Processo Civil, requerer CONCESSÃO DE EFEITO SUSPENSIVO AO RECURSO ESPECIAL INTERPOSTO o que faz com fundamento nos argumentos de fato e de direito a seguir aduzidos.

1 – POSSIBILIDADE JURÍDICA DO PRESENTE PEDIDO

Nos termos do § 5º do art. 1.029 do Código de processo Civil:

“§ 5ºO pedido de concessão de efeito suspensivo a recurso extraordinário ou a recurso especial poderá ser formulado por requerimento dirigido:

– ao tribunal superior respectivo, no período compreendido entre a interposição do recurso e sua distribuição, ficando o relator designado para seu exame prevento para julgá-lo;

– ao relator, se já distribuído o recurso;

– ao presidente ou vice-presidente do tribunal local, no caso de o recurso ter sido sobrestado, nos termos do art. 1.037.”

Posta assim a questão, em regra o Recurso Especial não tem, ordinariamente, o condão de salvaguardar por si só a tutela nele buscada, posto que é dotado apenas do efeito devolutivo.

No entanto, em circunstâncias excepcionais e nos termos do permissivo legal que embasa o presente pedido, desde que presentes determinados requisitos, há situações em que é preciso suspender os efeitos da decisão recorrida para garantir a eficácia da ulterior decisão da causa.

Nessas hipóteses é mister que se atribua efeito suspensivo ao Recurso Especial.

Desta forma, considerando que o eminente risco em razão (…) poderá provocar danos irreparáveis à recorrente e tendo em vista a plausibilidade da tese jurídica sustentada, vem a recorrente requerer que Vossa Excelência conceda o efeito suspensivo ao vertente Recurso Especial.

2 – FUMUS BONIIURIS

O presente recurso foi interposto, ante a demonstração nos autos, de contrariedade aos dispositivos legais invocados, quais sejam: (…), vez que os V. Acórdãos recorridos, manifestamente contrariaram e negaram vigência aos citados dispositivos, vez que (…).

3 – PERICULUM IN MORA

Como se depreende do andamento da ação principal, a Recorrida requereu (…).

Como está claramente demonstrado nas razões do recurso especial, por mais de um enfoque, é absurda a situação imposta à recorrente posto que (…).

Por outro lado, é necessário ressaltar que a atribuição de efeito suspensivo ao presente recurso especial não causará nenhum dano ao recorrido, mormente porque (…).

Assim, em virtude dos reflexos das atitudes da recorrida, justifica-se a concessão do efeito suspensivo, determinando a suspensão do processo para que se evite (…).

Dispõe ainda o artigo 995 do Código de Processo Civil:

“Art. 995. Os recursos não impedem eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em sentido diverso.

Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso.”

Posta assim a questão, a concessão do efeito suspensivo almejado evitará sérios e irreparáveis prejuízos à recorrente tendo em vista (…).
Luiz Guilherme Marinoni ensina:

“Se o tempo é a dimensão fundamental na vida humana, no processo ele desempenha idêntico papel, pois processo também é vida. O tempo do processo angustiaos litigantes; todos conhecem os males que a pendência da lide poder produzir. Por outro lado, a demora processual é tanto mais insuportável quanto menos resistente economicamente é a parte, o que vem a agravar a quase que insuportável desigualdade substancia no procedimento. O tempo, como se pode sentir, é um dos grandes adversários do ideal de efetividade do processo” (Luiz Guilherme Marinoni, Efetividade do processo e tutela de urgência. Porto Alegre: Sérgio Antônio Fabris Editor, 1994, p. 57).

E o indigitado tempo implica o perigo da demora, sendo relevante mencionar o que ensina Eduardo de Melo Mesquita:

“(…) significa o risco iminente de que, ocorrendo certos fatos, impedida estará a efetividade da prestação jurisdicional. Em outros termos, traduz-se na probabilidade da ocorrência de dano a uma das partes em atual ou futura ação principal, como resultado da morosidade no seu processamento ou julgamento. Havendo possibilidade de prejuízo do autor da ação cautelar na ação principal, decorrência da demora no seu processamento ou julgamento, estará preenchido o requisito do periculum in mora” (Eduardo Melo de Mesquita, As tutelas cautelar e antecipada. São Paulo: RT, 2002, p.305).

Em consonância com o acatado, o recorrente preenche os requisitos legais para a atribuição do efeito suspensivo ao Recurso Especial.

De outra banda, não existe perigo de irreversibilidade. Isto posto, deduz-se o:

4 – PEDIDO

Diante de todo o exposto, requer a Vossa Excelência, com a urgência que o caso demanda, a concessão de efeito suspensivo ao recurso especial, aplicando-se § 5º do art. 1.029, bem como o parágrafo único do art. 995, ambos do CPC, inclusive para manter suspenso o andamento do processo principal em primeira instância até o julgamento final do Recurso Especial interposto.

Respeitosamente, pede deferimento.

Cidade…, de … de …

Advogado
OAB/UF

AÇÃO DE INDENIZAÇÃO

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA …ª VARA ________ DA COMARCA DE ……………………

…………………………….., pessoa jurídica de direito privado, com sede e foro onde é estabelecida na Rua …. nº …., através de seu procurador judicial adiante assinado, inscrito na OAB/…., nº …., com escritório profissional na Rua …. nº …., onde recebe intimações, vem respeitosamente ante V. Exa. propor contra …………………………………………, pessoa jurídica de direito privado, com sede e foro na Cidade e Comarca de …., onde é estabelecida na Rua …. nº …., a presente AÇÃO DE INDENIZAÇÃO pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:

A autora é representante comercial devidamente inscrita no Conselho Regional dos Representantes Comerciais do …. – CORE/… – sob nº …., encontrando-se a sociedade civil devidamente registrada sob nº …., do …. º Ofício de Registro de Títulos e Documentos sendo que nessa condição prestou mediação de negócios para a ré.

1 – FATOS

A autora, primeiramente através de Contrato Escrito de Representação Comercial, iniciou a mediação de negócios mercantis para a ré em …. de …. de …., tendo auferido suas primeiras comissões em …. de …., sendo esse contrato inicial por prazo indeterminado.

Em …. de …. de …., a ré, por sua exclusiva iniciativa, houve por bem enviar comunicação escrita expressa para a autora, comunicando-lhe que não mais interessava a ela a continuação do contrato escrito de representação existente, outorgando à autora o competente Aviso Prévio de 30 (trinta) dias, findos os quais foi considerado rescindido de pleno direito o aludido contrato escrito de representação, sem, no entanto, ter a ré pago à autora a indenização prevista na Lei nº 4.886/65.

Rescindido de pleno direito o contrato escrito de representação até então vigente (em …/…/…), sem qualquer pagamento da indenização pelo prazo decorrido, a ré estabeleceu uma nova relação jurídica de representação comercial com a autora, daquela data em diante, agora porém por contrato verbal e sem prazo determinado.

E dessa forma prosseguiu o novo ajuste de representação comercial, em caráter verbal e prazo indeterminado, até que em …. de …. de …., a ré houve por bem rescindir unilateralmente o contrato verbal de representação comercial, sem qualquer justa causa e sem dar à autora o aviso prévio de 30 dias, e estacando em definitivo, daquela data em diante, qualquer relação negocial de representação, e ainda uma vez sem tomar qualquer atitude no sentido de prestar a indenização prevista legalmente, apesar de para isso ter feito referência expressa ao final da comunicação, “verbis”:

“Sendo assim, solicitamos que sejam regularizadas todas as pendências relativas à representação, para, ao final, ser feito o acerto de indenização que for devida, conforme disposto em lei.”

Pela intermediação comercial a autora recebia 5% (cinco por cento) de comissão pelas vendas realizadas nos artigos da linha de produção da ré onde houvesse a sua mediação.

Nos termos da lei, a autora jamais recebeu qualquer indenização, nem sequer o aviso prévio.

O Contrato de Representação Comercial, primeiramente por escrito de …. de …. de …. até …. de …. de …. e posteriormente verbal desta data até …. de …. de …., ambos rescindidos sem justa causa, ficam sujeitos a uma indenização correspondente a 1/12 do total da retribuição auferida no exercício da representação.

O Aviso Prévio previsto na Lei nº 4.0886/65, corresponde a 1/3 do valor das comissões auferidas nos últimos 3 meses.

Ao rescindir unilateralmente o Contrato de Representação Comercial, sem qualquer justa causa, a ré e representada praticou um ato ilícito contratual. De consequência, como é curial, a ré deve pagar as indenizações com o valor da moeda devidamente atualizada até a data do pagamento. Daí a necessidade, para o cumprimento da lei, que a indenização seja justa e exata, e de se corrigir monetariamente o valor das comissões, que servirão de base de cálculo para a indenização do agente comercial.

Assim, para a aplicação da indenização de 1/12 sobre as comissões auferidas durante o período em que exerceu a representação, essas comissões deverão sofrer, preliminarmente, a atualização monetária conforme consta no demonstrativo anexo, atualização até o mês de …. de ….

MÊS …. DE ….

COMISSÕES:
R$ …. (….)

1/12 AVOS:
R$ …. (….)

2 – DIFERENÇAS DE COMISSÕES PAGAS A MENOS PELA RÉ REPRESENTADA

A comissão contratada com a ré era de 5% (cinco por cento) sobre as vendas realizadas. Porém, conforme se infere do demonstrativo anexo e dos documentos acostados, a ré, a partir do mês de …/…, quando se iniciou o contrato verbal de representação, pagou em várias oportunidades comissão em percentual inferior ao estabelecido no contrato, ou seja 4%, 3%, 2%, 1%, e até 0%, chegando a uma diferença atualizada até o mês de …. de …. de:

R$ …. (….)

mais a indenização sobre a diferença, em 1/12:

R$ …. (….) num total de:

R$ …. (….).

3 – VALORES DEBITADOS INDEVIDAMENTE NA CONTA CORRENTE DA RÉ

A partir do mês de …/…, quando se iniciou o contrato verbal de representação comercial, a ré debitou à autora, indevidamente, valores referentes a despesas financeiras, passagens aéreas usadas pela ré, juros, duplicatas, etc. … tudo conforme está descriminado no demonstrativo anexo e devidamente comprovado pela documentação acostada, em flagrante discordância com as disposições legais de que as comissões deverão ser calculadas pelo valor total das mercadorias vendidas, cujo total de débitos indevidos lançados na conta corrente da autora ascende em …/… a:

R$ …. (….).

4 – PRÉ-AVISO

O Pré-aviso previsto na Lei nº 4.886/65 corresponde a 1/3 do valor das comissões auferidas pela autora nos últimos três meses de intermediação, cujo valor deverá ser calculado a final.

5 – PEDIDO 

Nessas condições, requer a citação da ré, na forma preconizada pelos artigos 238 e seguintes do Código de Processo Civil, pelo correio, no endereço constante no preâmbulo da inicial, para comparecer à Audiência a ser designada, a fim de oferecer que tiver, sob as penas da lei, esperando que V. Exa., analisando os fatos à luz do direito, condene a ré a pagar à autora as seguintes verbas indenizatórias:

a) Ao pagamento da indenização correspondente a 1/12 do total das comissões auferidas pela autora durante o período de vigência dos contratos de representação comercial, devidamente descriminados no demonstrativo e documentos anexos, atualizada até o mês de …. de …. no montante de R$ …. (….).

b) Ao pagamento das diferenças de comissões pagas a menos pela ré a partir de …. de …., atualizadas até …. de …. no montante de R$ …., também demonstradas e comprovadas pelo demonstrativo anexo, mais a indenização sobre essas diferenças em 1/12, no montante atualizado até o mês de …. de …. de R$ …. tudo num total de R$ …. (….).

c) À devolução dos valores indevidamente debitados na conta corrente da autora pela ré a partir de …. de …., devidamente comprovados documentalmente nos autos, valores esses que atualizados até …. de …., montam em R$ …. (….).

d) Ao pagamento do aviso-prévio correspondente a 1/3 das comissões auferidas pela autora nos últimos três meses de intermediação, a ser calculado a final.

e) À atualização monetária dos valores devidos e ocasionados pelo ato ilícito contratual da ré.

f) Ao pagamento dos juros moratórios e compostos sobre os valores atualizados da indenização, diferenças de comissões, devolução de valores indevidamente debitados e valores do aviso prévio.

g) Ao pagamento das custas processuais e honorários de advogado em 20% sobre o valor total da condenação atualizada.

Dá-se a esta ação o valor de R$ …. (….).

 

Termos em que,
Pede Deferimento.

………………
Advogado OAB/…

AÇÃO DE INTERDIÇÃO

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA …ª VARA ________ DA COMARCA DE ……………………

……………………………………………. (nome completo), …..………..………………. (nacionalidade), ……………. (estado civil), ………… (profissão), portador da cédula de identidade RG nº ………………. e inscrito no CPF/MF sob nº …………., residente e domiciliado na ……………. (endereço completo: rua [av.], nº, complemento, bairro, cidade, CEP, UF), por seu Advogado e bastante procurador ao final assinado, conforme instrumento de mandato em anexo (doc. …), com escritório profissional na cidade de ……., na ……………….. (endereço completo: rua [av.], nº, complemento, bairro, CEP, UF), onde recebe correspondências e intimações para os atos processuais, vem, respeitosamente, à honrosa presença de Vossa Excelência, com fundamento nos artigos 1.767, inciso II do Código Civil c/c com os artigos 747 e seguintes do Código de Processo Civil, promover a AÇÃO DE INTERDIÇÃO de ……………….. (nome completo), ……………. (nacionalidade), ……………. (estado civil), ……………. (profissão), portador da cédula de identidade RG nº ……, inscrito no CPF/MF sob o nº …………., residente e domiciliado na cidade de …………, na ………… (endereço completo: rua [av.], nº, complemento, bairro, CEP, UF) pelos motivos que abaixo passa a expor, ponderar e ao final requerer.

O(a) Requerente é casado(a) com o(a) Requerido(a) pelo regime da comunhão parcial de bens desde …….. (dia, mês e ano), conforme se comprova com a certidão de casamento em anexo (doc. …).
I
Desde ……. (dia, mês, ano) o(a) Requerido(a) vem apresentando um quadro de ……… (mencionar de acordo com o inciso do artigo invocado) em crescente processo evolutivo.

Já foi internado em hospitais e clínicas especializadas por mais de …….. vezes, inclusive tendo sido realizado tratamento médico.

Com o decorrer o tempo, tem se verificado que o tratamento não está sendo eficaz como se esperava, e a ………… (causa do pedido de interdição) do(a) Requerido(a) continua sem qualquer esperança de melhora ou reversão, de acordo com o médico especialista Dr…………… (nome do médico e CRM), que atesta tais ocorrências (docs. ….).

O casal possui um patrimônio considerado, constituído na constância da união conjugal, como ………… (descrever o patrimônio). Tudo era administrado diretamente pelo(a) Requerido(a).

Entretanto, diante da evolução do quadro de ………………., o(a) mesmo(a) encontra-se impossibilitado de continuar com a administração de seus bens.

Por todo o exposto e com respaldo nos dispositivos preambularmente invocados, requer a Vossa Excelência a designação de perícia médica para constatação da alegada ……………. e consequente designação de audiência perante esse Juízo, a fim de ser interrogado(a) o(a) interditando(a) e tomado o depoimento das testemunhas abaixo arroladas.

Requer a intimação do ilustre representante do Ministério Público para atuar no feito.

Requer, a citação do(a) Requerido(a) para, no prazo de quinze (15) dias contados da audiência de interrogatório, caso queira, impugnar o pedido na forma do art. 752, do Código de Processo Civil.

Requer que ao final seja declarado a interdição do(a) Requerido(a), com a expedição de mandado de inscrição no Registro de Pessoas Naturais e publicações na imprensa oficial e local da Comarca de …….., nos exatos termos do artigo 755 do CPC.

Requer assim a nomeação do(a) Requerente como seu (sua) curador(a) provisório.

Requer provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidas.

Arrolam as seguintes testemunhas que comparecerão independentemente de intimação:

– ………………. (nome completo, RG e CPF)
– ………………. (nome completo, RG e CPF)
– ………………. (nome completo, RG e CPF)

Dá-se à presente o valor de R$ ……….. (valor por extenso) para os efeitos legais.

Nestes termos,
Pede Deferimento

………., …. de …………. de ……….
(local e data)

……………………
Advogado (nome)
OAB/…… nº ……..

AÇÃO DE RESSARCIMENTO

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA …ª VARA ________ DA COMARCA DE ……………………

……………………………. (qualificação), portador da Cédula de Identidade/RG …., e inscrito no CPF/MF sob o nº …., residente na Rua …. nº …., por seu advogado, com escritório profissional na Rua …. nº …., onde recebe intimações e notificações, vem mui respeitosamente à presença de V. Exa., propor AÇÃO DE RESSARCIMENTO contra ……………………………., (qualificação), portador da Cédula de Identidade/RG…., inscrito no CPF/MF nº …., residente na Rua …. nº …., pelas razões de fato e de direito a seguir aduzidas:

O requerido é fiador do contrato de locação de fim não-residencial que …. firmou com o requerente tendo por objeto o imóvel localizado na Rua …. nº …..

O imóvel foi entregue sem os devidos reparos e pintura, como obriga a cláusula contratual …..

A tentativa de cobrança amigável, tanto o locatário, quanto o fiador, não responderam.

Os reparos eram necessários. O documento de nome “Termo de Vistoria do Imóvel” demonstra o estado do mesmo, no início da locação. A confrontação do documento com o estado do imóvel na desocupação, permitiu a elaboração do documento de nome “Complemento de Vistoria de Saída”, que comprova a necessidade dos reparos.

Pela cláusula …. do contrato de locação firmado, a obrigação é de devolver o imóvel nas mesmas condições em que foi recebido “de modo que possa ser imediatamente ocupado, ou realugado sem que isso dependa de qualquer conserto, reparação ou pintura”.

O imóvel não poderia ser ocupado, ou realugado, no estado em que foi entregue.

A obrigação pedida decorre do contrato de locação firmado, como se expôs, e a Lei do Inquilinato, na época do início da locação, nº 6.649/79, art. 19, inciso IV; hoje, nº 8245/91, art. 23, inciso III.

A doutrina e a jurisprudência assim se posicionam relativamente às obrigações decorrentes do contrato de locação e da fiança prestada.

“Por ocasião da restituição do prédio, o locatário deverá entregá-lo devidamente reparado dos estragos que causou, exceto os oriundos do uso normal, isto é, do desgaste natural de sua utilização.” (Lei de Locações de Imóveis Urbanos Comentada, Maria Helena Diniz, Edit. Saraiva, l992, pg. 109 )

“Fiança – Locação – Fiador que se obrigou como principal pagador ou devedor solidário – Enquadramento na figura do devedor a que se refere o art. 568, I, do CPC – Inteligência do dispositivo.

Se o fiador se obrigou como principal pagador ou devedor solitário, nos termos do art. 1.492, II, do CC, ele se acha enquadrado na figura do “devedor” que se refere o art. 568, I, do CPC. Acórdão do 2º TACSP, 3ª. CAM., em 13/06/1978 – Rel. Sabino Neto (RT, 515:184, set. 1978)” (Da Fiança. Lauro Laertes de Oliveira, Edit. Saraiva, 1986, 2ª ed., pág. 122)

Para a realização dos reparos optou-se pelo orçamento de menor valor, em …., …. Os reparos foram necessários ante a má conservação do imóvel.

A importância acima deverá ser ressarcida ao requerente com juros e correção monetária.

Nos termos da cláusula 18ª do contrato de locação firmado e da fiança prestada, o requerido é devedor e deve responder pelo pagamento das taxas condominiais que não foram pagas pelo locatário, nos valores assim discriminados, como demonstram os recibos juntados.

Taxa Condominial relativa ao mês de …. – Valor ….

Os valores das taxas deverão ser atualizados com as correção monetária e o juro de mora.

Requer pela citação do requerido, através do Oficial de Justiça, com o permissivo do art. 212, parág. 2º do CPC, para em audiência responder aos termos da procedência, condenando-o no pagamento da importância de …., acrescida de juros, correção monetária, custas processuais e honorários advocatícios.

Comparecerão para audiência, as seguintes testemunhas, independentemente de intimação: …. e ….

 

Valor da causa R$ …. (….)

 

Nestes termos,
Pede deferimento.

…., …. de …. de ….

………………
Advogado OAB/…

RECURSO ESPECIAL COM PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO (CPC, ART. 1.029, § 5º)

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA …ª VARA ________ DA COMARCA DE ……………………

(…), já qualificado nos autos da ação (…) que move em face de (…) (ou que lhe move …), vem,respeitosamente, perante Vossa Excelência por seu advogado, com fundamento no artigo 102, III, “a” (ou “b”, “c”) da Constituição Federal, não se conformando, data venia, com o. v. acórdão da (…) Câmara que decidiu o recurso de apelação, vem, respeitosamente, interpor o presente RECURSO ESPECIAL COM PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO (CPC, ART. 1.029, § 5º) o que faz tempestivamente, exibindo, desde logo, o comprovante do pagamento do preparo (documento 1), o que faz com supedâneo no art. 1.029 e seguintes do Código de Processo Civil, pelos fatos e razões a seguir expostos:

1 – PRESSUPOSTOS ADMISSIBILIDADE DO RECURSO EXTREMO

Pressupostos Extrínsecos – Tempestividade e Legitimidade

O vertente recurso é tempestivo na exata medida em que a publicação do v. acórdão ora recorrido se deu em (…).

Posta assim a questão, a contagem do prazo teve início em (…), e se encerrará no dia (…).

Outrossim, consta dos autos que as partes são legítimas e estão devidamente representadas.

Destarte, estão preenchidos os pressupostos extrínsecos de admissibilidade do recurso ora interposto.

Pressupostos intrínsecos

Estão presentes o interesse recursal e, bem assim, a utilidade e necessidade do presente recurso extraordinário.

Em relação ao cabimento do recurso, as decisões anteriores ao v. acórdão recorrido e o próprio acórdão em questão, se submetem ao disposto no artigo 102, III, alínea “a” (ou “b”, “c”, “d”) da Constituição Federal, o que se afirma na exata medida em que resta violado o artigo (…) da Constituição Federal.

2 – REPERCUSSÃO GERAL

Em respeito ao disposto na Lei 11.418, de 19 de dezembro de 2006, que inseriu o art. 543-A no CPC/1973 agora espelhado no art. 1.035 o Código de Processo Civil.

Sendo assim, o recorrente demonstrará que, à toda evidência, a questão discutida nos autos possui repercussão geral apta a ensejar a admissibilidade do apelo extraordinário por esse colendo Supremo Tribunal Federal.

Com efeito, é possível afirmar que conta com repercussão geral a matéria que representa transcendência em relação ao direito vindicado individualmente, ou seja, a matéria relevante, de ordem pública e interesse social relevante e que transcende o interesse subjetivo das partes na solução da controvérsia.

No glossário do Supremo Tribunal Federal

“A Repercussão Geral é um instrumento processual inserido na Constituição Federal de 1988, por meio da Emenda Constitucional 45, conhecida como a ‘Reforma do Judiciário’. O objetivo desta ferramenta é possibilitar que o Supremo Tribunal Federal selecione os Recursos Extraordinários que irá analisar, de acordo com critérios de relevância jurídica, política, social ou econômica. O uso desse filtro recursal resulta numa diminuição do número de processos encaminhados à Suprema Corte.Uma vez constatada a existência de repercussão geral, o STF analisa o mérito da questão e a decisão proveniente dessa análise será aplicada posteriormente pelas instâncias inferiores, em casos idênticos. A preliminar de Repercussão Geral é analisada pelo Plenário do STF, através de um sistema informatizado, com votação eletrônica, ou seja, sem necessidade de reunião física dos membros do Tribunal. Para recusar a análise de um RE são necessários pelo menos 8 votos, caso contrário, o tema deverá ser julgado pela Corte. Após o relator do recurso lançar no sistema sua manifestação sobre a relevância do tema, os demais ministros têm 20 dias para votar. As abstenções nessa votação são consideradas como favoráveis à ocorrência de repercussão geral na matéria”.

José Rogério Cruz e Tucci sustentam que repercussão geral representa

“a existência ou não, no thema decidendum, de questões relevantes sob a ótica econômica, política, social ou jurídica, que suplantem o interesse individual dos litigantes.” (Anotações sobre a repercussão geral como pressuposto de admissibilidade do recurso extraordinário . Disponível em:<http://www.oab.org.br/editora/revista/users/revista/121128953517421818

Conclui Cruz e Tucci:

“Andou bem o legislador não enumerando as hipóteses que possam ter tal expressiva dimensão, porque o referido preceito constitucional estabeleceu um ‘conceito jurídico indeterminado’ (como tantos outros previstos em nosso ordenamento jurídico), que atribui ao julgador a incumbência de aplicá-lo diante dos aspectos particulares do caso analisado”.

É exatamente o caso do presente recurso, no qual (…)

Ex positis, tendo em vista que a violação constitucional apontada como fundamento do presente recurso transcende o direito subjetivo das partes, demonstrada, portanto, a repercussão geral no caso concreto, o presente Recurso Extraordinário merece ser conhecido.

3 – SÍNTESE DO PROCESSO E DO DIREITO VINDICADO – FATOS E DIREITO

(fazer uma síntese do processo autos, dando ênfase à violação constitucional que possui o condão de reverter o acórdão recorrido)

Em razão do exposto, o presente recurso extremo merece conhecimento e provimento, o que se espera dos Eminentes Ministros sobre os quais recairá a decisão sobre tão relevante questão.

4 – VIOLAÇÃO DO ART. (…) DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL

(Demonstrar a violação do dispositivo constitucional, fundamentando as razões)

5 – PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO

Nos termos do § 5º do art. 1.029 do Código de Processo Civil:

“§ 5ºO pedido de concessão de efeito suspensivo a recurso extraordinário ou a recurso especial poderá ser formulado por requerimento dirigido:
– ao tribunal superior respectivo, no período compreendido entre a interposição do recurso e sua distribuição, ficando o relator designado para seu exame prevento para julgá-lo;
– ao relator, se já distribuído o recurso;
– ao presidente ou vice-presidente do tribunal local, no caso de o recurso ter sido sobrestado, nos termos do art. 1.037.”

Posta assim a questão, tendo em vista a iminência de (…), o que pode gerar prejuízos de difícil reparação, requer-se de Vossa Excelência a concessão de efeito suspensivo ao presente recurso, suspendendo o processo na origem até ulterior decisão no bojo da vertente irresignação.

6 – PEDIDO

Em razão de tudo quanto foi exposto, requer seja admitido e provido o presente Recurso Extraordinário para (…), invertendo-se os ônus sucumbenciais.

7 – REQUERIMENTOS FINAIS AO TRIBUNAL DE ORIGEM

Requer-se a intimação do recorrido, para que responda, querendo, no prazo de 15 dias, após esta manifestação de inconformismo ser recebida e protocolizada na secretaria deste Tribunal de origem (CPC, art. 1.030); findo esse prazo com ou sem contrarrazões, sejam remetidos incontinenti ao Supremo Tribunal Federal, cumpridas as necessárias formalidades legais, para provimento como medida de inteira justiça.

Respeitosamente, pede deferimento.

Cidade…, de … de …

Advogado
OAB/UF

 

AÇÃO DE DANO INFECTO

………………………………….…………….. (nome completo), …..………..………………. (nacionalidade), ……………. (estado civil), ………… (profissão), portador da cédula de identidade RG nº ………………. e inscrito no CPF/MF sob nº …………., residente e domiciliado na ……………. (endereço completo: rua [av.], nº, complemento, bairro, cidade, CEP, UF), por seu Advogado e bastante procurador ao final assinado, conforme instrumento de mandato em anexo (doc. …), com escritório profissional na cidade de ……., na ……………….. (endereço completo: rua [av.], nº, complemento, bairro, CEP, UF), onde recebe correspondências e intimações para os atos processuais, vem, respeitosamente, à honrosa presença de Vossa Excelência, com fulcro no arts. 937 e 1.280 do Código Civil, promover a presente AÇÃO DE DANO INFECTO em face de ……………….. (nome completo), ……………. (nacionalidade), ……………. (estado civil), ……………. (profissão), portador da cédula de identidade RG nº ………………. e inscrito no CPF/MF sob nº …………., residente e domiciliado na cidade de …………, na ………… (endereço completo: rua [av.], nº, complemento, bairro, CEP, UF), pelas razões de fato e de direito que passa a expor.

1 – FATOS

O Requerente é proprietário de um imóvel residencial constituído de um lote de terreno onde, desde o ano de ………, foi construída uma casa para a moradia com sua família.

O imóvel está localizado no endereço preambularmente declinado pelo Requerente, e, como vizinho do lado direito de quem da rua olha para o imóvel, reside o Requerido.

Ocorre que na construção do vizinho, ora Requerido, há visíveis rachaduras de grandes proporções e iminência de desabamento, conforme fotos que se junta comprovando tais afirmações (doc. ….).

Há algum tempo, também outros vizinhos tentaram alertar o Requerido para que tomasse providências quanto à construção e aos perigos de desabamento.

Mas nada conseguiram. Mesmo sendo avisado quanto aos perigos que também poderá resultar à casa do Requerente, que mora lá com a esposa e três filhos menores, nenhuma providencia foi adotada pelo Requerido.

Assim, não restou outra alternativa ao Requerente senão recorrer ao Judiciário.

2 – DIREITO

O Requerente tem seu direito consubstanciado nos artigos do Código Civil, os quais transcreve-se:

“Art. 937. O dono de edifício ou construção responde pelos danos que resultarem de sua ruína, se esta provier de falta de reparos, cuja necessidade fosse manifesta”

“Art. 1.280. O proprietário ou o possuidor tem direito a exigir do dono do prédio vizinho a demolição, ou a reparação deste, quando ameace ruína, bem como que lhe preste caução pelo dano iminente.”

Analisando os dispositivos legais acima transcritos, verifica-se que o Requerido responde pelos danos causados na construção por falta de reparos e manutenção.

Da mesma forma tem o Requerente direito de exigir demolição ou reparação, ou ainda que o Requerido preste caução quando o dano for iminente.

3 – PEDIDO

Pelo exposto, requer a citação do Requerido para que no prazo legal apresente a defesa que entender, se tiver, sob pena de confissão e revelia.

Requer ao final que a presente seja julgada PROCEDENTE, condenando-se o Requerido a proceder na imediata reparação necessária do imóvel de sua propriedade ou então apresente caução assecuratória dos riscos e prejuízos iminentes.

Requer provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidas, especialmente pelo depoimento pessoal do Requerido, oitiva de testemunhas, juntada de documentos, expedição de ofícios e precatórias, perícias e demais provas pertinentes.

Requer ainda a condenação do Requerido nas despesas processuais e verba honorária.

À presente atribui-se o valor de R$ ….. (……..) para efeitos de alçada.

Nestes termos,
Pede deferimento.

………., …. de …………. de ……….
(local e data)

……………………….
Advogado (nome)
OAB/…… nº …

EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA CONTRA DEVEDOR SOLVENTE – TÍTULO EXTRAJUDICIAL

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA …ª VARA ________ DA COMARCA DE ……………………

(…), vem, por seu procurador (documento 1), com escritório na (…), onde recebe intimações, respeitosamente, perante Vossa Excelência, aforar, em face de (…), a competente EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA CONTRA DEVEDOR SOLVENTE – TÍTULO EXTRAJUDICIAL  o que faz com supedâneo nos artigos 783, 784, VIII e 824 e seguintes do Código de Processo Civil, expondo e requerendo o quanto segue:

O exequente é credor da importância de R$ (…), devida pelos executados, de acordo com a memória de cálculos anexa (documento 2 – Código de Processo Civil, art. 798, I, “b” e parágrafo único) e instrumento particular de contrato de locação assinado pelas partes e duas testemunhas em (…) (documento 3).
Trata-se, portanto, de título executivo extrajudicial (Código de Processo Civil, art. 784, VIII), decorrente de obrigação líquida, certa e exigível (Código de Processo Civil, art. 783).

A presente execução decorre de aluguéis e encargos não pagos pelo afiançado dos executados que renunciaram ao benefício de ordem e se declararam solidários no contrato (documento 4).

Nada obstante os esforços do credor, que, sem sucesso, tentou amigavelmente receber o valor que lhe é devido, negam-se osdevedores a saldar o débito, obrigando-o a socorrer-se do Poder Judiciário, o que faz por intermédio da presente ação de execução.

1 – CITAÇÃO E PEDIDO 

Não restando outro meio de receber, é a presente para requerer digne-se Vossa Excelência de:

a) Determinar sejam citados os executados, pelo correio, nos termos dos arts. 246, I; 247 e 248 do Código de Processo Civil, (ou, subsidiariamente, justificando: por intermédio do Sr. Oficial de Justiça, com os permissivos do artigo 212, § 2°, do Código de Processo Civil,) para pagar, em 3 (três) dias, o valor de R$ (…), acrescido de juros legais, correção monetária, custas e honorários advocatícios de 5% nos termos do art. 827 do Código de Processo Civil.
Caso não haja pagamento no prazo legal de 3 (três) dias, requer-se, desde já, o acréscimo aos honorários, que deverão ser de 10% do valor executado (CPC, art. 827) com a penhora de dinheiro (CPC, art. 835, I e § 1º) pelo sistema do Banco Central.

Caso se frustre a penhora de dinheiro, requer-se a expedição de mandado de penhora de tantos bens quantos bastem para garantir a execução, a ser cumprido por intermédio do Sr. Oficial de Justiça (ou: a penhora do imóvel consistente em (…) (documento 4 – matrícula), mediante termo nos autos, de acordo com o art. 837 e art. 845, § 1º, do CPC.

Caso o executado não seja encontrado para citação, ex vi legis (CPC, art. 830), requer o arresto do imóvel indicado e cuja matrícula segue anexa (documento 4), cumpridas as formalidades legais, seguindo o processo nos termos da Lei com a citação do executado por edital findo o qual haverá automática conversão do arresto em penhora (CPC, art. 830, § 3º). (Apenas para o caso de serem conhecidos bens penhoráveis do executado. Caso contrário a citação deve ser requerida, depois de esgotadas as tentativas, mesmo sem arresto, por edital (§ 2º, art. 830, do CPC): “Ação de execução de título extrajudicial.

Citação realizada por edital. Validade. Citação ficta ocorrida após diligências visando à obtenção de novo endereço do executado. Aplicação do disposto no artigo 231, II, CPC [atual art. 256, II]. Prescrição. Inocorrência. Interrupção do prazo prescricional. Inteligência do artigo 219, CPC [atual art. 240]. Agravo improvido” (TJSP, 0221360-90.2012.8.26.0000 – Relator(a): Soares Levada – Comarca: Sorocaba – Órgão julgador: 34ª Câmara de Direito Privado
– Data do julgamento: 05.11.2012 – Data de registro: 08.11.2012 – Outros números: 2213609020128260000).

Ou, para o caso de não serem conhecidos bens penhoráveis do executado:

a.1) Requer-se, desde já, caso não haja pagamento em 3 (três) dias e o Sr. Oficial de Justiça não localize bens penhoráveis dos executados, que sejam eles intimados para, no prazo de 5 (cinco) dias, indicar bens passíveis de penhora, sob pena de ato atentatório à dignidade da Justiça e multa de 20% do valor da execução nos termos dos arts. 774, V, e seu parágrafo único do CPC.

b) Requer-se a intimação da penhora através dos advogados do executado constituídos nos autos (CPC, art. 841, §§ 1º e 2º) ou por via postal, caso não tenha advogado constituído.

c) Por fim, tendo em vista o teor dos arts. 837 e 845, § 1º, do Código de Processo Civil, requer a exequente que a penhora seja registrada por meio eletrônico ou, impossível a prática do ato por meio eletrônico pela serventia, a expedição de certidão de inteiro teor do ato, para registro na matrícula do imóvel a ser penhorado/arrestado, de propriedade do executado (documento 4), nos termos dos artigos 167, I, 5 e 239 da Lei 6.015/1973.

2 – PROVAS 

Pela natureza da ação (execução), protesta por provar o alegado unicamente por intermédio do título que instrui a exordial (documento 2).

Atribui-se à presente execução o valor de R$ (…). Termos em que,

Pede deferimento. Data

Advogado(a) Documento 1 Procuração Documento 2 Título Executivo Documento 3

 

EXECUÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER – INICIAL

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA …ª VARA ________ DA COMARCA DE ……………………

…………, já devidamente qualificado nos autos da Execução de Obrigação de Fazer com Pedido de Cominação de Multa Pecuniária, de número em epígrafe, que move em face de …………, por seu procurador infra-assinado, mandato anexo, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, requerer o que se segue:

Conforme acordo homologado nos autos da ação [nome da ação] de [nº], que tramitou perante [Vara e Comarca], o Executado se obrigou a pagar pensão alimentícia no valor de R$……,.. (valor por extenso), bem como se comprometeu a providenciar a inscrição de seus filhos em plano de saúde.

A pensão vem sendo paga regularmente, porém o Executado deixou de cumprir a obrigação de fazer, que deveria ser concretizada no prazo de [nº] dias, contados da data da sentença da referida ação.

Convém salientar que, no momento em que o executado se comprometeu a fazer a inscrição dos filhos no plano de saúde, estava subentendido que o mesmo deveria pagar as prestações mensais. Caso contrário, qualquer pessoa poderia providenciar a inscrição, inclusive a genitora dos menores.

Assim, a multa diária deverá ser mantida até o efetivo adimplemento da obrigação de fazer, já que acumula a quantia de R$……,.. (valor por extenso) pelos [nº] dias de descumprimento da determinação judicial.

Pelo exposto, requer-se a intimação do executado para que pague a quantia de R$……,.. (valor por extenso) no prazo 3 (três) dias, acrescida de R$……,.. (valor por extenso) por dia decorrido após ../../….. e enquanto perdurar a inadimplência à obrigação de fazer, sob pena de penhora.

Termos em que
Pede deferimento.

(autor aberto a conciliação data e ano).

(Nome e assinatura do advogado).
(OAB/UF)

AÇÃO DE EXECUÇÃO DE HIPOTECA

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA …ª VARA ________ DA COMARCA DE ……………………

…………………………. (nome completo), .………….. (nacionalidade), ……………… (estado civil), ……… (profissão), portador da cédula de identidade RG no …………….. e inscrito no CPF sob no …………….., residente e domiciliado ………………… (endereço completo: rua [av.]………, no ……., complemento…….., bairro…….., cidade……, CEP…., UF….), por seu Advogado e bastante procurador abaixo assinado, conforme instrumento de mandato incluso (doc…..), vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, promover AÇÃO DE EXECUÇÃO DE HIPOTECA com fundamento no art. 784, V, do CPC/2015, em face de …………… (nome completo), ……………. (nacionalidade), …………. (estado civil), ………… (profissão), portador da cédula de identidade RG no …………….., inscrito no CPF sob no …………, residente e domiciliado à ………………. (endereço completo: rua [av.] …….., no….., complemento ……., bairro …….., cidade ……, CEP……, UF……), pelos motivos de fato e de direito que passa a expor:

1 – FATOS 

Por escritura pública lavrada no dia ……. (dia, mês e ano), fls. ….., do livro …., sob no …., e devidamente averbada a margem da matrícula no ….., do …… Registro de Imóveis de ………….., o Exeqüente emprestou ao Executado a quantia de R$ ……….. (valor por extenso) mediante garantia em primeira e especial hipoteca que recaiu sobre o imóvel a seguir descrito e caracterizado, localizado à …………………. (endereço completo: rua [av.] ………, no……., complemento ……, bairro ……, cidade ………, CEP……., UF……), a saber: …………… (descrever o imóvel com todas as características, como metragens, confrontações, registros e matrículas, no de contribuinte junto à prefeitura…….), conforme documento em anexo (doc. …..).

2 – DIREITO 

De acordo com a cláusula … a do mencionado instrumento de hipoteca, que preenche todos os requisitos de forma e mérito, lavrada em consonância com o que dispõe o art. 1.424 do Código Civil vigente, a importância mutuada deveria ser paga em ….. (….) parcelas mensais e sucessivas de R$ ……. (valor por extenso), cada uma, com vencimentos em ….., ….., e ….. .

Tais parcelas seriam acrescidas de juros de 12% ao ano e correção monetária com a aplicação dos índices de variação do IGPM.

Decorridos os prazos dos respectivos vencimentos e o Executado não efetuou o pagamento de nenhuma das parcelas avençadas, estando constituído em mora de pleno direito, razão pela qual ao Exeqüente assiste o direito de promover a execução judicial da coisa hipotecada, com fundamento nos arts. 1.422 e 1.501 do Código Civil, com preferência no pagamento, a outros eventuais credores e prioridade na inscrição.

3 – PEDIDO

Face ao exposto e instruindo a presente com o demonstrativo do crédito discriminado, requer a citação do Executado para que, no prazo de 24 horas, pague o principal, acrescido de multa e dos juros contratuais e os moratórios, além das custas processuais e honorários advocatícios calculados na base de 20% sobre o valor total do débito e as demais cominações legais.

Atribui-se à presente o valor de R$ …………… (valor por extenso).

Nestes termos
Pede deferimento.
………………, ….. de ………………… de …………….
(local e Data)
…………………………………………………………………
Advogado (nome)
OAB/…. no …………….

EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA CONTRA DEVEDOR SOLVENTE

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA …ª VARA ________ DA COMARCA DE ……………………

(…), por seus advogados (documento 01), vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, aforar, em face de (…), a competente Ação de execução por quantia certa contra devedor solvente o que faz com supedâneo nos artigos 783, 784, II, 786, e 824 e seguintes do Código de Processo Civil, expondo e requerendo o quanto segue:

A exequente é credora da importância de R$ (…) devida pelos executados, conforme o instrumento particular de compromisso de compra e venda assinado pelas partes e duas testemunhas em (…) (documento 2).

O imóvel foi entregue, cumpridas, portanto, as obrigações do exequente conforme termo de entrega anexo (documento 3), o que autoriza a execução nos termos dos arts. 802 e 798, I, “d” do Código de Processo Civil.

Relevantes, assim, as razões lançadas na Apelação 1.231.769-2, no voto proferido pela 21ª Câmara de Direito Privado-A do Tribunal de Justiça de São Paulo (rel. Alexandre Marcondes, j. em 15.02.2007):

“Embora o contrato contenha obrigações de ambas as partes, seu caráter sinalagmático não subtrai sua força executiva, pois conforme já se decidiu, o contrato bilateral pode servir de título executivo de obrigação de pagar quantia certa, desde que definida a liquidez e certeza da prestação do devedor, comprovando o credor o cumprimento integral de sua obrigação” (RSTJ 85/278).

A este respeito ensina Humberto Theodoro Júnior que

“o contrato por ser bilateral não perde o atributo da exequibilidade por parte do contratante que já cumpriu a prestação a seu cargo. A certeza da obrigação insatisfeita pelo outro contratante é atingida pela prova pré- constituída da contraprestação realizada pelo exequente” (A Reforma da Execução do Título Extrajudicial. Rio de Janeiro: Forense, 2007, p. 22).

No mesmo sentido:

Tribunal de Justiça de São Paulo. “Embargos à execução de título extrajudicial. Compromisso de compra e venda de imóvel. Presentes a certeza, a liquidez e a exigibilidade do débito. Não configurada nulidade do título executivo. Excesso de execução superado, pois houve mero erro no cálculo apresentado, devidamente corrigido pela exequente. Rejeição dos embargos mantida. Recurso não provido” (Apelação 0047122-44.2011.8.26.0577, 10ª Câmara de Direito Privado, rel. Roberto Maia, j. em 06.11.2012).

Trata-se, portanto, de título extrajudicial de obrigação (CPC, art. 784, II), certa, líquida e exigível (CPC, art. 783).

A presente execução decorre da ausência de pagamentos, pelos executados, de (…) parcelas mensais, conforme (…) do instrumento particular de promessa de compra e venda do imóvel assim caracterizado (…), objeto da presente execução, cujo demonstrativo do débito, de acordo com o art. 798, I, “b”, é o que segue (ou, se a planilha for anexada: segue anexo à presente execução – documento 3):

(…)

Baldos os esforços da credora, que, sem sucesso, tentou amigavelmente receber o valor que lhe é devido, nega-se o devedor a saldar o débito, obrigando-a a socorrer-se do Poder Judiciário, o que faz por intermédio da presente ação de execução.

1 – CITAÇÃO E PEDIDO 

Não restando outro meio de receber, é a presente para requerer digne-se Vossa Excelência de:

a) Determinar sejam citados os executados, pelo correio, nos termos dos arts. 246, I; 247 e 248 do Código de Processo Civil, (ou, subsidiariamente, justificando: por intermédio do Sr. Oficial de Justiça, com os permissivos do artigo 212, § 2°, do Código de Processo Civil,) para pagar, em 3 (três) dias, o valor de R$ (…), acrescido de juros legais, correção monetária, custas e honorários advocatícios de 5% nos termos do art. 827 do Código de Processo Civil.
Caso não haja pagamento no prazo legal de 3 (três) dias, requer-se, desde já, o acréscimo aos honorários, que deverão ser de 10% do valor executado (CPC, art. 827) com a penhora de dinheiro (CPC, art. 835, I e § 1º) pelo sistema do Banco Central.

Caso se frustre a penhora de dinheiro, requer-se a expedição de mandado de penhora de tantos bens quantos bastem para garantir a execução, a ser cumprido por intermédio do Sr. Oficial de Justiça (ou: a penhora do imóvel consistente em (…) (documento 4 – matrícula), mediante termo nos autos, de acordo com o art. 837 e art. 845, § 1º, do CPC.

Caso o executado não seja encontrado para citação, ex vi legis (CPC, art. 830), requer o arresto do imóvel indicado e cuja matrícula segue anexa (documento 4), cumpridas as formalidades legais, seguindo o processo nos termos da Lei com a citação do executado por edital findo o qual haverá automática conversão do arresto em penhora (CPC, art. 830, § 3º). (Apenas para o caso de serem conhecidos bens penhoráveis do executado, sendo, em tese, possível a penhora sobre os direitos do próprio imóvel prometido à venda, caso contrário a citação deve ser requerida, depois de esgotadas as tentativas, mesmo sem arresto, por edital (§ 2º. do art. 830 do CPC):

“Ação de execução de título extrajudicial. Citação realizada por edital. Validade. Citação ficta ocorrida após diligências visando à obtenção de novo endereço do executado. Aplicação do disposto no artigo 231, II, CPC [atual art. 256, II]. Prescrição. Inocorrência. Interrupção do prazo prescricional. Inteligência do artigo 219, CPC [atual art. 240]. Agravo improvido” (TJSP – 0221360- 90.2012.8.26.0000 – Relator(a): Soares Levada – Comarca: Sorocaba – Órgão julgador: 34ª Câmara de Direito Privado – Data do julgamento: 05.11.2012 – Data de registro: 08.11.2012 – Outros números: 2213609020128260000).

Ou, para o caso de não serem conhecidos bens penhoráveis do executado:

a.1) Requer-se, desde já, caso não haja pagamento em 3 (três) dias e o Sr. Oficial de Justiça não localize bens penhoráveis dos executados, que sejam eles intimados para, no prazo de 5 (cinco) dias, indicar bens passíveis de penhora, sob pena de ato atentatório à dignidade da Justiça e multa de 20% do valor da execução nos termos dos arts. 774, V, e seu parágrafo único do CPC.

b) Requer-se a intimação da penhora por meio dos advogados do executado constituídos nos autos (CPC, art. 841) ou por via postal, caso não tenha advogado constituído.

c) Por fim, tendo em vista o teor dos arts. 837 e 845, § 1º, do Código de Processo Civil, requer a exequente que a penhora seja registrada por meio eletrônico ou, impossível a prática do ato por meio eletrônico pela serventia, a expedição de certidão de inteiro teor do ato, para registro na matrícula do imóvel a ser penhorado/arrestado, de propriedade do executado (documento 4), nos termos dos artigos 167, I, 5 e 239 da Lei 6.015/73.

2 – PROVAS 

Pela natureza da ação (execução), protesta por provar o alegado unicamente por intermédio do título que instrui a exordial (documento 2).

3 – VALOR DA CAUSA 

Atribui-se à presente execução o valor de R$ (…). Termos em que,

Pede deferimento.

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